O Futuro da Energia de Itaipu: O Brasil Vai Receber Menos? Entenda a Nova Realidade do Acordo com o Paraguai

Se você depende de energia elétrica (e quem não depende?), existe uma discussão acontecendo entre Brasil e Paraguai que pode afetar diretamente o preço e a disponibilidade da energia por aqui.

Estamos falando da revisão do Anexo C do Tratado de Itaipu — e o cenário está mudando.

Neste blog, vamos explicar de forma simples o que está acontecendo, por que o Brasil pode receber menos energia de Itaipu e como a demanda por energia para Inteligência Artificial (IA) também está entrando nesse jogo.

Usina Hidrelétrica de Itaipu – Wikipédia, a enciclopédia livre


Para começar do início: o Tratado de Itaipu foi assinado em 1973 entre Brasil e Paraguai, criando as regras de funcionamento da hidrelétrica binacional.

O Anexo C trata especificamente das condições financeiras e comerciais da energia gerada.

Como funciona hoje?

  • Cada país tem direito a 50% da energia produzida por Itaipu.

  • O que o Paraguai não consome, o Brasil compra — tradicionalmente a preço de custo.

Esse modelo foi fundamental para garantir energia barata para o Brasil por décadas.


O acordo previa uma revisão em 2023, mas as negociações se estenderam até 2024 e deveriam ser finalizadas até maio de 2025, entretanto, até o momento da postagem deste blog, não foi publicada nova data para finalização.

Motivos da revisão:

  • A quitação das dívidas históricas de Itaipu, o que muda o custo de produção.

  • Novos interesses comerciais do Paraguai, que agora quer vender seu excedente diretamente no mercado livre.

  • Crescente pressão internacional, especialmente dos EUA, para garantir energia barata para projetos de IA dentro do próprio Paraguai.

Entrada na hidrelétrica de Itaipu, no rio Paraná, na fronteira Brasil-Paraguai


Com a nova revisão:

  • O Paraguai terá mais liberdade de vender sua energia excedente para quem quiser, inclusive para empresas privadas brasileiras ou estrangeiras.

  • A partir de 2027, o Brasil pode deixar de ter prioridade automática na compra do excedente.

Isso significa:

  • Menos energia barata garantida para o Brasil

  • Necessidade de comprar essa energia via mercado livre, competindo com outros compradores

  • Possível aumento no custo da energia elétrica para os brasileiros a médio e longo prazo


Um fator que surpreendeu muitos analistas foi o interesse de empresas internacionais, principalmente dos EUA, em comprar energia paraguaia para alimentar Data Centers de IA.

Por quê?

  • Projetos de IA consomem enormes quantidades de energia elétrica, principalmente para processar grandes volumes de dados.

  • O Paraguai oferece uma das energias mais baratas do mundo, graças a Itaipu.

  • Empresas de tecnologia já estão sondando o governo paraguaio para instalação de estruturas de IA no país.

Energia limpa para data centers: a ascensão dos PPAs como solução segura –  Atlas Renewable Energy


Para o consumidor brasileiro:

  • Energia vinda de Itaipu pode ficar mais cara no futuro.

  • Maior competição por energia limpa e barata, tanto com o Paraguai quanto com empresas internacionais.

  • Risco de o Brasil ter que buscar alternativas de geração para suprir o que antes recebia de Itaipu.

Para o Paraguai:

  • Possibilidade de maior arrecadação, vendendo energia a preço de mercado.

  • Atração de investimentos internacionais, principalmente no setor de tecnologia.


A assinatura da nova versão do Anexo C estava prevista para até maio de 2025, com vigência a partir de 2026/2027, porém, até o momento da postagem deste blog não temos nova data para a assinatura.

Enquanto isso, o Brasil precisa:

  • Avaliar formas de garantir sua segurança energética.

  • Investir em outras fontes, como solar, eólica e armazenamento portátil, como os produtos que trabalhamos aqui na Energia Portátil (👋 não podemos perder a deixa, né? 😉).


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